Sentada em cima do muro, da velha casa de madeira. Faço bolhas de sabão, elas são coloridas. Não canso de admirá-las, o vento as levam para o alto, se desmancham no ar . Faço mais e mais, corro atrás, as assopro para que elas não caiam. Algumas, pego em minhas mãos, fazem cócegas, danço com meu vestido amarelo de bolinhas pretas , no meio das bolinhas de sabão, o tempo não para, as bolinhas se vão, e o que me resta são as lebranças da minha saudosa infância.
( Leise Plath )
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